quarta-feira, 15 de novembro de 2017

SOCOS E CHUTES NA CONFIANÇA DO ITAPERUNENSE


Não é novidade para ninguém o acelerado processo de descrédito da comunidade política brasileira.  A sociedade, frente a tantos casos de corrupção e desrespeito com a coisa pública repudia com veemência toda classe política, clamando por mudanças drásticas. Este cenário de descredito é observado nos mais de 5 mil municípios brasileiros. 

Em 2016 nas eleições municipais este descontentamento da sociedade pôde ser sentido com mais clareza. Em Itaperuna o discurso da mudança, acompanhado de uma inclinação mais populista e com um discurso de fácil assimilação foi o mote da candidatura vencedora superando o principal adversário de perfil e discurso conservador. 

Com o passar do tempo e já sob a nova gestão municipal os munícipes  vem sendo confrontados cotidianamente com o abismo existente entre um discurso de fácil entendimento e a dificuldade de colocá-lo em prática, sentido na pele o preço da inexperiência administrativa. Ao longo deste quase um ano de gestão a sociedade itaperunense assiste assustada a notória instabilidade entre os poderes e as públicas brigas pelo poder dentro do governo. 

São inúmeras as notícias de brigas internas, a última foi o desentendimento entre um ex-secretário do governo e um vereador que resultou em luta corporal entre os mesmos. Os socos e chutes desferidos entre os envolvidos atingiram em cheio a confiança do itaperunense que a depositou aos homens e mulheres que atualmente administram e legislam o Município de Itaperuna. 

A condução do Município pelos caminhos do desenvolvimento e do cuidado com os seus munícipes é o desejo deste povo acolhedor, ver o caminho da desordem pelo qual o município vem sendo conduzido, definitivamente não agrada o itaperunense.  

É necessária uma inflexão de todos nós, perseguir um ponto de equilíbrio deve ser o centro de nossa meta. Enfrentar com coragem e responsabilidade a dívida pública municipal são diretrizes que precisam fazer parte do pensamento de nossos homens e mulheres públicos e toda sociedade.

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